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Mãe fora da Caixa | Daqui a dez anos

Após ver uma foto que trazia a seguinte pergunta: “Quem você quer ser daqui a 10 anos?”, comecei a me questionar sobre o assunto… Como a vida passa rápido! Outro dia eu era uma menina andando de bicicleta e brincando de escolinha pelo condomínio onde eu morava, e hoje num piscar de olhos,  já tenho 35 anos, sou casada e tenho dois filhos. Com o passar dos anos é normal sentirmos que o tempo passa mais rápido. Tenho que assumir que isso me entristece e me assusta. Não, não... Leia mais

Após ver uma foto que trazia a seguinte pergunta: “Quem você quer ser daqui a 10 anos?”, comecei a me questionar sobre o assunto…

Como a vida passa rápido! Outro dia eu era uma menina andando de bicicleta e brincando de escolinha pelo condomínio onde eu morava, e hoje num piscar de olhos,  já tenho 35 anos, sou casada e tenho dois filhos.

Com o passar dos anos é normal sentirmos que o tempo passa mais rápido. Tenho que assumir que isso me entristece e me assusta. Não, não é medo de envelhecer, mas sim de chegar aos 80 anos e perceber que eu não fui atrás das coisas que eu queria, ou que me fazem feliz!

A vida é mesmo muito louca e rápida. As coisas acontecem e muitas vezes nem nos damos conta. Um exemplo claro disso são nossos filhos que crescem tão rápido e nem percebemos. No final, eu acho que a ficha da vida ser tão rápida só cai quando sentimos a perda de pessoas queridas. Nessas horas realmente entendemos que a vida passa, e que devemos curtir e valorizar cada minuto.

E é sobre isso que eu queria falar: do valor da vida, do valor do tempo, e de como podemos fazer para não nos perdermos no tempo sem objetivo e acabar desperdiçando vida!

Viver é uma eterna construção de quem somos. Concordo com os que pensam que devemos viver o presente, mas esse presente precisa estar recheado de ações que tragam um amanhã, onde você colherá belos frutos do que plantou.

Muitas vezes, a questão da maternidade acaba sendo uma grande desculpa para a mulher estagnar e deixar para trás muitas coisas que são importantes para ela ser feliz e sentir-se completa. Deixo bem claro que essa busca de objetivos não tem a ver com trabalhar ou não. Claro, se o objetivo da mulher é ser bem sucedida profissionalmente sim. Entretanto, mesmo as mães que não trabalham, além de criar e educar bem os filhos e querer vê-los felizes devem ter outros sonhos para daqui a 10 anos. Por isso a maternidade não deve ser empecilho para que as mulheres corram atrás de sonhos e tenham projetos.

A minha dica para você pensar nesse assunto  é colocar em um papel algumas perguntas para que você possa respondê-las:

O que eu quero para mim daqui a 10 anos?

Estou me empenhando para isso?

O que eu não quero para a minha vida e que eu continuo fazendo?

Como posso fazer para parar de realizar coisas que não são produtivas para mim?

Como posso me empenhar ainda mais para que meus objetivos se concretizem?

A partir das suas respostas você pode começar a trilhar o caminho para ser o que você quer daqui a dez anos! O segredo é ter objetivos, sonhos, foco e determinação! Não esqueça de você e não desista de ser feliz! Lembre-se: os filhos crescem e, na hora que eles forem embora, se você não viver outras coisas a não ser a vida de mãe, não se reconhecerá mais!

E o mais importante, não perca tempo com o que não tem importância, como já disse Cazuza, “O tempo não para!” por isso valorize-o fazendo hoje coisas que te aproximam de quem você busca ser amanhã.

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Thaís Vilarinho

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Mãe fora da caixa | Janeiro mês de refletir!

Ano Novo remete a que heim? Sonhos, esperança, renovação… desejo de ser uma mãe melhor, (sempre achamos que não somos boas o suficiente não é mesmo?) fazer um regime rsrs. Mas é verdade, vai? Tudo o que não conseguimos fazer colocamos esperança no próximo ano. Coitado do tal próximo ano que fica sempre com uma responsabilidade gigante! Não é justo e nem possível delegar-lhe a realização de nossos sonhos e desejos! Vivo escutando por aí: Espero de 2015 um novo amor ou espero de 2015 mais tranquilidade… quando, na... Leia mais

Ano Novo remete a que heim? Sonhos, esperança, renovação… desejo de ser uma mãe melhor, (sempre achamos que não somos boas o suficiente não é mesmo?) fazer um regime rsrs. Mas é verdade, vai? Tudo o que não conseguimos fazer colocamos esperança no próximo ano. Coitado do tal próximo ano que fica sempre com uma responsabilidade gigante! Não é justo e nem possível delegar-lhe a realização de nossos sonhos e desejos!

Vivo escutando por aí: Espero de 2015 um novo amor ou espero de 2015 mais tranquilidade… quando, na verdade, não podemos esperar nada do próximo ano, o próximo ano é que deve esperar de nós. E aquela frase famosa então, “Desejo que 2015 seja inesquecível!” Não!!!! Está errado! O certo é: “Vou tornar o ano de 2015 inesquecível!”.

Por isso, em primeiro lugar, é importante pensar no que gostaríamos de manter para o próximo ano e o que queremos mudar, esse sim é um ótimo ponto de partida para seguirmos em frente. Analise realmente o que te incomoda, o que você não suporta mais carregar, e empenhe-se em alcançar seus objetivos.

Sempre fui sonhadora e, na noite de Ano Novo, adorava comer lentilhas, pular sete ondas, vestir calcinha vermelha para arrumar um grande amor. Mas hoje, apesar de não deixar de seguir algumas dessas tradições, a frase do meu pai: “Filha, a vida é dura!” que tem, eu sei, um toque de realidade enorme (muito real para o gosto de uma sonhadora) é extremamente necessária de ser lembrada, de vez em quando,  para me dar forças,  para mudar as coisas que não me fazem feliz, seguir com firmeza com o que me alegra e ir atrás de novas realizações.

Deixemos então de encher de responsabilidade o Ano Novo, que ainda nem nasceu, e vamos tomar as rédeas da nossa vida, focando no que realmente nos importa, afinal, o ano realmente nunca será novo se você continuar igual!

Esse ciclo e essa busca em melhorar nunca acaba porque somos seres humanos e nunca chegaremos à perfeição. E é isso que nos move! Por isso vamos arregaçar as mangas e abrir as portas para 2015!

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Papo de menina | Bicicletas podem voar?

“Deus, nos diga o motivo de a juventude ser disperdiçada com os jovens.” Hoje tenho muito mais sonhos e desejos do que quando jovem, a gente amadurece tem mais bagagem e sinto que, com 35, minha cabeça pipoca com uma infinidade de sonhos! Minha mente não para! Sinto que o tempo de um ano fica bem apertadinho, como sardinha em lata, nos seus 365 dias. Já na adolescência, o tempo de um ano era folgado, dava tempo de fazer tudo e mais um pouco, e os 365 dias passavam... Leia mais

“Deus, nos diga o motivo de a juventude ser disperdiçada com os jovens.”

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Hoje tenho muito mais sonhos e desejos do que quando jovem, a gente amadurece tem mais bagagem e sinto que, com 35, minha cabeça pipoca com uma infinidade de sonhos! Minha mente não para! Sinto que o tempo de um ano fica bem apertadinho, como sardinha em lata, nos seus 365 dias. Já na adolescência, o tempo de um ano era folgado, dava tempo de fazer tudo e mais um pouco, e os 365 dias passavam como um filme em câmera lenta.

Quando jovens os sonhos eram, a próxima festa, a noite romântica com o namorado, passar de ano… coisas primárias e imediatistas, se é que vocês me entendem? Mas hoje, ahhh… hoje, os sonhos são maiores, robustos e o tempo, ahhh… o tempo, escorre pelas mãos.

Com 35 me libertei de tanta coisa que segurava e bloqueava meus pensamentos e as minhas vontades que tenho a sensação de estar transpirando sede de viver. Só que a grande questão desse história toda é uma só: Sou MÃE, e isso me demanda praticamente todo o meu tempo tirando quando estou trabalhando, ou fazendo minhas atividades físicas! Claro que eu amo passar todo esse tempo com meus filhos. Mas não vou mentir que, muitas vezes, a sensação de não ter tempo de realizar várias coisas que, como já falei, pipocam na minha cabeça, aprisiona e estrangula toda essa sede de vida e sensação de liberdade!

Tive filhos relativamente nova para o mundo de hoje (28 anos), fico me perguntando se é por isso que tenho essa sensação. Será que quem espera os 35/40 para entrar no mundo materno também sente-se assim depois de ter filhos? Será que esperar para ser mãe facilitam as coisas? Talvez não, porque é através da experiência materna que passamos a sentir essa sensação de pouco tempo e, ao mesmo tempo, vontade de viver todos os nossos sonhos. Afinal, antes nosso tempo era só nosso, e agora temos que doá-lo quase que por inteiro para os filhos! O que acaba nos sobrando de tempo é quando eles dormem e ficamos naquela dúvida cruel: dormir no mesmo segundo que eles dormem para descansar? (que na verdade é o que mais precisamos), ou assistir um filme, ler um livro, ficar na internet para viver um pouquinho algo nosso?

Depois da maternidade valorizamos mais a família e queremos passar mais momentos com os nossos pais e avós, por percebermos que o tempo de todo mundo por aqui acaba e que cada segundo tem um valor gigante, não estou aqui dizendo que quem é mãe não sente isso, mas com certeza a maternidade faz com que essa sensação se intensifique muito e muito rápido!

Cada vez que paro para refletir, acho incrível toda essa imensidão de sentimentos chamada maternidade. Ela nos modifica em coisas que nem imaginamos de uma maneira avassaladora. É capaz de entrar em cada compartimento do nosso coração e do nosso cérebro e tocar no fundo da nossa alma. Nós que somos mães, mulheres e seres humanos crescemos em cada momento materno, seja errando ou acertando, sorrindo ou chorando, dando carinho ou bronca. Cada momento é transformador por mais repetitivo e difícil que possa parecer, por isso temos que agradecer a maternidade todo esse turbilhão de emoções, sonhos, vontades, e pensamentos que surgem dentro de nós em função da valorização do tempo e da vida. Que nós mães possamos ter o ânimo da infância, o tempo que tínhamos na juventude e a consciência de hoje.

Mães, mais do que qualquer ser humano na face da terra, tem que aprender a usar o tempo da melhor forma possível, devemos transportar as crianças para dentro dos nossos sonhos, realizando-os com elas na garupa, ou, às vezes sem elas, porque não? Afinal um dia, com toda a certeza, nossos filhos não vão mais querer andar em nossas garupas e precisamos estar preparadas quando esse dia chegar. Vamos lá, os sonhos são realmente feitos para serem vividos! Não tenham medo de cair, mas sim vontade de voar. Sim, bicicletas voam! E o medo? Não temos mais tempo para ter medo, e sim, precisamos dele para viver nossos sonhos.

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