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Vitrine | Yayoi Kusama

Bom dia! Hoje vou falar sobre ARTE e DESIGN, escolhi a Artista Plástica Yayoi Kusama.   Escolhi Yayoi, porque hoje está em São Paulo expondo seu trabalho, e é uma oportunidade para todos conhecerem seu trabalho de perto. Essa exposição acabou me influenciando muito, porque utilizo cores e formas geométricas em minhas criações; como visitei com minhas filhas acabei me inspirando e desenvolvendo uma estampa para compor minha nova coleção Kids, na próxima quinta-feira apresentarei para vocês. Boa semana e aproveitem o final de semana para curtir Yayoi Kusama.... Leia mais

Bom dia! Hoje vou falar sobre ARTE e DESIGN, escolhi a Artista Plástica Yayoi Kusama.

 

Escolhi Yayoi, porque hoje está em São Paulo expondo seu trabalho, e é uma oportunidade para todos conhecerem seu trabalho de perto.

Essa exposição acabou me influenciando muito, porque utilizo cores e formas geométricas em minhas criações; como visitei com minhas filhas acabei me inspirando e desenvolvendo uma estampa para compor minha nova coleção Kids, na próxima quinta-feira apresentarei para vocês.

Boa semana e aproveitem o final de semana para curtir Yayoi Kusama.

Yayoi Kusama 1 Yayoi Kusama

 

Para quem não conhece, Yayoi nasceu em 20 de março de 1929, em Matsumoto-shi (Nagano Ken) no Japão, hoje com 85 anos continua fazendo sua arte; e é considerada uma das maiores artistas pop japonesas.

A arte contemporânea de Yayoi é conhecida como Polka Dot.

Segundo ela mesma conta, sempre foi atormentada por visões distorcidas, que a faziam enxergar bolas e pontos; e desde a infância sofre com alucinações. Sua relação com sua mãe não era nada boa. Yayoi conta, que sua mãe era uma mulher de negócios e jamais aceitou a veia artística da filha, chegando até a agredi-la fisicamente diversas vezes por causa disso.Isso pode ter ajudado a piorar o quadro psíquico de Yayoi, assim como gerou uma grande instabilidade emocional. Como forma de “fuga da realidade”, desabafo e também para mostrar às pessoas como era o mundo que ela enxergava, ela passou a se expressar no papel usando guache, aquarela e tinta a óleo, as bolinhas ou pontos do infinito, como ela também costuma chamar.

Aos 27 anos, Kusama, resolveu ir para os Estados Unidos, a pedido de uma grande amiga e artista, Georgia O’Keeffe. Nessa época, o Japão ainda se recuperava da guerra e Kusama percebeu que lá fora, ela poderia exercer sua arte e ganhar mais reconhecimento.

Em Nova Iorque, ela trabalhou com grandes nomes da Arte Moderna e Contemporânea como Andy Warhol, Joseph Cornell e Donald Judd e logo passou a liderar o movimento da vanguarda.

Participou de diversas exposições de arte a céu aberto no Central Park e Brooklyn Bridge, muitas vezes envolvendo nudez. Engajou-se numa campanha contra a guerra do Vietnã e foi, ou melhor, continua sendo, uma grande simpatizante na luta dos homossexuais por seus direitos na sociedade.

Enfim, sempre foi uma mulher à frente do seu tempo, feminista, moderna e revolucionária por natureza.Em 1973, Kusama, resolveu retornar ao Japão por problemas de saúde. Seu transtorno obsessivo tinha se agravado, e assim se internou em um Hospital Psiquiátrico e lá vive até hoje por vontade própria, apesar de usar seu apartamento há poucos minutos do Hospital como ateliê para sua mente inquieta e sem limites.

Yayoi, além das alucinações, muitas vezes suicida, ela ainda passou a ter TOC, ou seja, as bolinhas e pontos, se tornou uma verdadeira obsessão, que reflete em tudo que venha da artista, não só em sua arte como também no seu visual, que chama muita atenção, mesmo hoje em dia.

Uma das obras mais atuais e completas que podemos conferir sua arte, é na parceria com a marca Louis Vuitton, foram desenvolvidos, layouts das lojas, móveis, estruturas, iluminação, além da coleção de vestuário e acessórios da marca, Kusama consegue demonstrar através desse projeto como seu trabalho é versatil e rico. Como inspiração para nós designers ela é uma fonte inesgotável.

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Em 2012 a grife Louis Vuitton, lança nova coleção criada em parceria com a artista plástica japonesa, Kusama assina linha de roupas e acessórios para a marca.

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Roupas e acessórios da marca Louis Vuitton assinadas por Kusama

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Louis Vuitton New York 5Th Avenue.

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Loja conceito Selfridges, Londres

 

Kusama tem hoje sua arte espalhada por diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil, onde podemos encontrar uma obra sua em MG, Inhotim, e sua exposição “Obsessão Infinita” que esta hoje no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.

 

MG – Inhotim

Narcissus garden Inhotim (2009) é uma nova versão da escultura-chave de Yayoi Kusama, originalmente apresentada em 1966 para uma participação extra-oficial da artista na Bienal de Veneza. Na América Latina, a obra foi instalada em Inhotim no terraço-jardim do Centro Educativo Burle Marx, estabelecendo um diálogo com a paisagem e a arquitetura do prédio. Nessa versão, 500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre o espelho d’água criando formas que se diluem ou se condensam de acordo com o vento e outros fatores externos. Evocando o mito de Narciso, que se encanta pela própria imagem projetada na superfície da água, a obra constrói um enorme espelho, composto por centenas de espelhos convexos, que distorcem, fragmentam e, sobretudo, multiplicam a imagem daqueles que a contemplam. Se você se enxergar refletido em uma bola, você não será o mesmo no outro reflex, isto mexe diretamente com o que você realmente pensa de si. Nós nunca queremos ser vistos da forma como somos refletidos, e sim da forma que queremos, mas não podemos comandar a cabeça alheia, e muito menos o reflexo das bolas.E assim Yayoi faz uma exposição provocativa questionando as pessoas e seus egos, a sociedade de suas percepções.

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Inhotim – Narcissus garden

 

Exposição: Obsessão Infinita – São Paulo

Nessa exposição podemos “sentir” seu surrealismo misturado as visões alucinatórias, porém de forma leve, alegre e colorida.

 

“Filled with the Brilliance of Life” (2011)
Um sala composta por espelhos e inúmeras lâmpadas penduradas, que vão mudando de cor. Todos vão querer tirar fotos e observar o efeito incrível das cores refletidas e o “infinito” proporcionado pelos espelhos.

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“Infinity Mirror Room – Phalli’s Field” (1965) A técnica de usar espelhos por todo lado fazem desta sala mais um ambiente infinito. Porém, são os objetos fálicos que ganham destaque e parecem se espalhar, como um enorme jardim. Suas famosas bolinhas vermelhas estampam as peças.

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“I’m Here, But Nothing” (2000-2012)
Neste ambiente, por onde também é possível caminhar, é apresentada uma sala de estar completamente comum, com móveis como sofá e mesa de jantar, mas totalmente coberta por pontos de luz fluorescentes coloridos. O ambiente permite que o visitante veja a obra sem os limites da tela, onde todas as paredes, objetos e piso carregam parte da transcendência da obra.

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Sala das pinturas em Tela

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Sala Branca

 

Espaço completamente interativo com o visitante, que ao adentrar em uma sala branca pode colar adesivos das tão famosas bolinhas de Yayoi. O espaço fica completamente transformado pelo próprio público, resultado de uma intervenção coletiva que acontece durante todo o período da exposição.

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Interferência da visitante na obra – sala Branca

 

Obsessão Infinita, de Yayoi KusamaInstituto Tomie Ohtake

 

 

Má!!! Muito legal a Yayoi Kusama… ela é bem piradinha, né?!

Ainda não tive oportunidade de ir na exposição dela, mas está nos meus planos breves!!!!! Quem estiver em SP não deixe de ir!

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