Um dos grandes luxos da vida é conseguir fugir do caos e tumulto da cidade grande. O espaço que a estilista Diane von Furstenberg escolheu para refugio de vida e trabalho foi em Meatpacking District de Manhattan.

Através das paredes de vidro, ícones da cidade chamam a atenção: para o nordeste o majestoso Empire State Building, e ao oeste o High Line, um parque construído em cima de trilhos de trem. E tudo ao redor é um nervoso, bairro efervescente exalando partes iguais de glamour e asfalto.

“Quando vim para este bairro, todo mundo me disse que eu era louca, que estava cheio de drag queens, que cheirava muito mal por causa de todos os açougueiros”, diz a designer, que se mudou para Nova York em 1969, com seu primeiro marido, o príncipe herdeiro Fiat Egon von Furstenberg. (Eles tiveram dois filhos, e se divorciou em 1983. Em 2001 ela se casou com o magnata da mídia Barry Diller.) “Tudo isso é verdade”, ela continua. “E, no entanto de uma forma estranha essas ruas me lembram a Bélgica.”

O aspecto mais marcante da decoração de Von Furstenberg é a forma como os ambientes se sentem intensamente vivo. Livros e fotografias lotam todas as superfícies, e as paredes são pintadas com inspiradoras palavras de sabedoria, transformação e a alegria. A mesa Ruhlmann interage os ambientes escritório e sala de estar. Em um dos ambientes, Cadeiras com estampa de zebra, tapetes de pele de leopardo e um sofá em forma de lábio de Salvador Dalí interagem com o retrato do artista chinês Zhang Huan de Von Furstenberg, o rosto aquilino executado em cinzas.