Eles absorvem poluentes do ar, agem como isolantes térmicos, reduzem o consumo de energia e, de quebra, embelezam a cidade. Cada vez mais, os jardins verticais ganham adeptos pelo mundo. A utilização de áreas verticais é uma forma de inserir espaços verdes na área urbana sem que seja preciso expandir o território da cidade. “VEGITECTURE”, EM BARCELONAO termo que mistura “vegetação” com “arquitetura” dá nome ao elegante jardim vertical desenvolvido pela firma Capella Garcia para a fachada de um prédio residencial em Barcelona, na Espanha. Visto de longe,... Leia mais
Eles absorvem poluentes do ar, agem como isolantes térmicos, reduzem o consumo de energia e, de quebra, embelezam a cidade. Cada vez mais, os jardins verticais ganham adeptos pelo mundo. A utilização de áreas verticais é uma forma de inserir espaços verdes na área urbana sem que seja preciso expandir o território da cidade.
“VEGITECTURE”, EM BARCELONA
O termo que mistura “vegetação” com “arquitetura” dá nome ao elegante jardim vertical desenvolvido pela firma Capella Garcia para a fachada de um prédio residencial em Barcelona, na Espanha. Visto de longe, o paredão verde – de 21 metros de altura e quase 300 metros quadrados de área – chega a se confundir com a paisagem arborizada das ruas que cercam o edifício. Pensando em atrair os bichos da vizinhança, os arquitetos equiparam o jardim com pequenos “abrigos” para as aves urbanas.
BOSCO VERTICALE, A FLORESTA VERTICAL
As obras no primeiro prédio do mundo a abrigar uma floresta vertical, o Bosco Verticali, na Itália, estão em pleno vapor e com previsão de término ainda para este ano. Mais de 900 árvores vão ocupar as varandas das duas torres, ajudando a filtrar a poluição do ar e garantir um clima ameno no interior durante o verão. O projeto, no bairro de Isola, nasceu com a ideia de fazer frente ao crescimento urbano e a “cimentação” da cidade, que muitas vezes ignoram a necessidade de áreas verdes.
PAREDE VIVA NO AEROPORTO
A primeira parede verde dentro de um terminal na América do Norte fica no Aeroporto Internacional de Edmonton, em Alberta, no Canadá. Inaugurada em maio do ano passado, a cobertura possui 1,4 mil metros quadrados e tenta reproduzir uma cena de montanha, sendo composta por 8 mil plantas de 32 espécies diferentes. Projetada pela firma canadense About Green, a parede proporciona uma lufada de ar fresco e uma vista tão exuberante quanto acolhedora em um terminal sempre corrido.
O JARDIM DE PATRICK BLANC
Criado por Patrick Blanc, desenhista, inventor, cientista e botânico francês, esse sistema de jardim vertical é famoso por ser a parede viva do Musée du Quai Branly, em Paris. Mesmo que você passe despercebido pela rua, este edifício certamente fará você parar e olhar duas, três, quatro…inúmeras vezes. O prédio de quatro andares tem paredes que são totalmente camufladas com uma vegetação viva que vai do telhado para a calçada.
JARDINS DA BAÍA, EM SINGAPURA
Unindo natureza, arte e tecnologia, esse mega jardim vertical com árvores colossais ‘movidas’ a energia solar fica em Singapura e abriga plantas de todos os cantos do planeta. Chamado de Gardens By The Bay, o centro de ecoturismo é divido em sessões com fauna e flora de países distintos, lagos e uma atração de tirar o fôlego – um conjunto de arvores artificiais de até 50 metros de altura. Espalhadas pelo parque, as 12 árvores possuem dutos de ventilação de ar para estufas próximas, sistema de aproveitamento da água das chuvas e placas fotovoltaicas.
UMA OBRA DE VAN GOGH “VIVA”
Em 2012, pela primeira vez na história, uma pintura foi transformada em uma parede viva. A Galeria Nacional da Inglaterra em parceria com a GE deu vida ao “Campo de Trigo com Ciprestes”, pintado por Van Gogh, enquanto ele era um paciente no manicômio St-Remy. Para recriar a genialidade do artista, os designers usaram mais de 8000 plantas de 26 variedades capazes de imitar as bandas fortes de cor e textura que são encontrados na imagem original. O quadro “vivo” ficou exposto em uma das fachadas da Galeria, na Trafalgar Square, durante todo o período das Olimpíadas.
LYFADA DE AR FRESCO NO MÉXICO
Sete gigantes jardins verticais foram instalados, no ano passado, pelos bairros da Cidade do México, como parte de um projeto da Nissan e do grupo VerdMX, organização sem fins lucrativos que promove o design verde como forma de melhorar a qualidade de vida nos espaços urbanos e revitalizá-los. Os benefícios vêm em dose dupla, garantindo beleza para os olhos e ar puro para o pulmão. Anualmente, de acordo com o VerdMX, cada metro quadrado de um jardim vertical é capaz de “capturar” até 130 gramas de poeira gerada pela poluição de carros e outras fontes.
O JARDIM DA BIBLIOTECA
O Canadá também abriga uma das maiores paredes “verdes” do continente americano. Trata-se do jardim vertical de White Rock, subúrbio de Vancouver, que cobre a fachada da Biblioteca Pública Semiahmo. Com aproximadamente 280m2, a parede dá vida uma variedade de flores e plantas, que representam mais de 120 espécies vegetais. Suportes verticais ao longo da estrutura garantem o fluxo de água e nutrientes para manutenção do jardim.
A “TORRE DE FLOR”
A “Torre de Flor”, projetado e construído pelo arquiteto Edouard François em Paris, contém 380 vasos de flores gigantes de concreto embutidas em cada uma das varandas do prédio. Segundo seu criador, a Torre Flor encarna a expressão do desejo de natureza na cidade. Ela é continuação vertical de um parque adjacente. Seus vasos de flores gigantes, penduradas nas varandas, foram inspirados pelos “jardins de janela parisienses que podem ser em si mesmos considerados tesouros botânicos”, segundo seu criador.
Fonte: Planeta Sustentável
1 comentário
Faltou o Jardim Vertical do Shopping Metropolitano no Rio de Janeiro