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Artista brasileira Beatriz Milhazes

Bom dia! Hoje vou apresentar o trabalho de uma pintora brasileira que admiro muito e gostaria de dividir com vocês. Beatriz Milhazes Beatriz Ferreira Milhazes nasceu no Rio de Janeiro em 1960. Em 1981 formou-se em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso. Em 1980, passou a frequentar artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde, alguns anos depois, passou a lecionar e coordenar atividades culturais. Beatriz faz parte do grupo de artistas conhecidos como a Geração 80. Artistas plásticos que despontaram após a exposição no Parque... Leia mais

Bom dia!

Hoje vou apresentar o trabalho de uma pintora brasileira que admiro muito e gostaria de dividir com vocês.

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Beatriz Milhazes

Beatriz Ferreira Milhazes nasceu no Rio de Janeiro em 1960. Em 1981 formou-se em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso. Em 1980, passou a frequentar artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde, alguns anos depois, passou a lecionar e coordenar atividades culturais.

Beatriz faz parte do grupo de artistas conhecidos como a Geração 80. Artistas plásticos que despontaram após a exposição no Parque Lage na década de 1980, intitulada Como Vai você, Geração 80, por terem resgatado a técnica tradicional do uso do óleo sobre tela. Beatriz trouxe novos elementos e inventou novas formas de trabalhar a pintura. Desenvolveu técnica que consiste na aplicação de pintura sobre pedaços de plásticos, sobrepondo uma camada sobre a outra, e desta forma passando a imagem gradualmente para tela. Em seus ateliês – espaço de criação e experimentos.

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A obra “O Mágico” foi comprada por mais de 1 milhão de dólares

Em 1995, Beatriz resolve fazer um curso com os artistas Solange Oliveira e Valério Rodrigues, espaço de efervescência cultural, procurado pelos talentos que despontavam e se firmavam nessa década. E assim a artista fluminense ganha destaque em mostras internacionais nos Estados Unidos, passando a integrar acervos de museus como MOMA, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York, entre outros

O nome de Beatriz Milhazes começou a circular fora do país em 1993, na publicação inglesa da Phaidon Press, saiu em setembro com uma seleção super-rigorosa de pouco mais de 100 nomes de pintores contemporâneos de todo o mundo. Apenas dois artistas brasileiros foram citados por críticos e curadores: Beatriz Milhazes e Adriana Varejão.

Entre 1998 e 2004 participou da Bienal de São Paulo, em 2003, da Bienal de Veneza (Itália) e, em 2006, da Bienal de Xangai (China). Museus na Europa e Estados Unidos expõe suas obras: O Reina Sofia, em Madri e o Metropolitan Museum of Art e MOMA, em Nova Iorque.

Entre outubro de 2002 a janeiro 2003 Beatriz realizou no Rio de Janeiro no Centro Cultural Banco do Brasil a exposição Mares do Sul, porém sua grandiosa exposição no Brasil aconteceu na Pinacoteca de São Paulo no final de 2008. Ocupou a maior sala da Estação. Também realizou intervenções nas janelas do espaço, utilizando materiais translúcidos, manipulando as diversas formas de incidência de claridade sobre as janelas.

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Exposição Mares do Sul

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Janelas da Pinacoteca – intervenção da artista

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Janelas da Pinacoteca – intervenção da artista

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Intervenção no metro de Londres

Em abril de 2009, Beatriz realizou sua exposição individual de maior prestígio na Europa na Fundação Cartier, França, considerado um dos principais centros expositores de arte contemporânea do mundo. Foram 24 meses de trabalho realizados pelo atelier da joalheria Cartier e mais de 14 mil quilates de pedras utilizados.

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“Instalação Aquarium” – Fundação Cartier

Beatriz continua buscando desafios, recentemente passou a criar vitrais e intervenções mais incisivas no espaço público. Beatriz Milhazes é considerada na atualidade um dos maiores expoentes da pintura contemporânea nacional e internacional.

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Encontrei residências com obras incríveis da artista!

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Para quem curte arte e gostaria de ter telas, fotos ou esculturas, vale a pena ir na SP Arte, eles sempre tem trabalhos para atender qualquer cliente, e fazer a diferença!

2 comentários

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Artista brasileiro Henrique Oliveira

Como sou arquiteta, além de ter o olhar para decoração e design, também gosto muito de arte, e hoje gostaria de apresentar um artista plástico brasileiro chamado Henrique Oliveira, reconhecido internacionalmente por suas instalações que despertam as mais distintas sensações nos visitantes. Tive a oportunidade de visitar o ateliê  de Henrique Oliveira, que contou sobre sua trajetória. Selecionei algumas fotos para vocês também entrarem um pouco no mundo desse artista tão inovador e criativo. O trabalho das pinturas é feito com tinta acrílica sobre tela. Esculturas Trabalho com compensados... Leia mais

Como sou arquiteta, além de ter o olhar para decoração e design, também gosto muito de arte, e hoje gostaria de apresentar um artista plástico brasileiro chamado Henrique Oliveira, reconhecido internacionalmente por suas instalações que despertam as mais distintas sensações nos visitantes.

Tive a oportunidade de visitar o ateliê  de Henrique Oliveira, que contou sobre sua trajetória.

Selecionei algumas fotos para vocês também entrarem um pouco no mundo desse artista tão inovador e criativo.

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O trabalho das pinturas é feito com tinta acrílica sobre tela.

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Esculturas

Trabalho com compensados e pigmentos

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Instalações

Aqui em São Paulo no Museu de Arte Contemplorânea fez a instalação “Transarquitetônica”

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a obra se compõe de vários túneis, é possível descobrir um resumo dos tipos de construção feitos pelo Brasil. A entrada, é de um branco reluzente iluminado por lâmpadas frias. Logo na primeira curva se avistam tijolos sem reboco e, a cada passo, a precariedade aumenta. Paredes de pau a pique dão lugar a tapumes em passagens circulares cada vez mais estreitas com lâmpadas penduradas e fiação aparente. Um típico puxadinho brasileiro.

“Queria fazer uma obra para ser vivida, que tivesse cheiro e som”, conta o artista.

O espaço de quase 1.600 metros quadrados foi entregue vazio para o artista realizar o que bem entendesse. Ele precisou de dois meses, mais de 200.000 parafusos, alvará de construção e permissão dos bombeiros para transformá-lo nessa curiosa experiência.

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Outras instalações no Brasil e pelo mundo…

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Exposição | Abraham Palatnik

Ola! Essa semana gostaria de contar para vocês sobre uma exposição que visitei no MAM em São Paulo do artista Abraham Palatnik. O que me atraiu nessa exposição, e me inspirou para A próxima coleção de estampas, foram as cores e efeitos visuais que por meio de movimentos dão uma ilusão de ótica; e como nosso olhar pode dar siginificados e sentidos diferentes através de nossas experiências. Palatinik muda seu olhar e transforma o racional em arte! Palatnik é artista plástico, brasileiro nascido em Natal, 19 de fevereiro de... Leia mais

Ola! Essa semana gostaria de contar para vocês sobre uma exposição que visitei no MAM em São Paulo do artista Abraham Palatnik.

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O que me atraiu nessa exposição, e me inspirou para A próxima coleção de estampas, foram as cores e efeitos visuais que por meio de movimentos dão uma ilusão de ótica; e como nosso olhar pode dar siginificados e sentidos diferentes através de nossas experiências. Palatinik muda seu olhar e transforma o racional em arte!

Palatnik é artista plástico, brasileiro nascido em Natal, 19 de fevereiro de 1928, e pioneiro em arte cinética aqui no Brasil.
Todos os trabalhos do artista como seus estudos, desenhos, objetos, móveis e esculturas utilizam o movimento, luz e tempo como instrumento. Palatnik passou sua infância em TelAviv, onde fez curso de especialização em motores de explosão. Aos 20 anos volta ao Brasil, e mudou a forma de ver, fazer e entender a arte quando conheceu o Hospital Psiquiátrico Dom Pedro II, coordenado pela Dra Nise da Silveira, levado por Almir Mavignier, orientador de pintura da instituição. Ao ver obras de pacientes esquizofrênicos, que não tinham estudos nenhum sobre arte, Palatnik percebeu algo inofensivo frente aquela produção rica de artistas e resolve abandonar os pincéis e passou a ter uma relação mais livre entre forma e cor.

Aprofundando os estudos sobre piscologia da forma e usando os dotes como engenheiro, ele começou os experimentos com luz e movimento que deram origem aos APARELHOS CINECROMÁTICOS – caixas com lâmpadas e telas coloridas que se movimentam acionadas por motores, um mecanismo que gera uma série de imagens de luzes e cores em movimento.

Esse uso inusitado, esse olhar que Palatnik faz da tecnologia e sua originalidade fez com que a classe artística e os júris focassem e admirassem seua trabalhos. Na I Bienal de São Paulo, em 1951, Palatnik expõe sua obra – Aparelho Cinecromático Azul e roxo em seu primeiro movimento. A obra não se enquadrava em nenhum dos requisitos, portanto a comissão decidiu que o trabalho de Palatnik seria reconhecido por originalidade e inovação.

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Quem tiver a oportunidade vale a pena conhecer de perto seu trabalho.

 

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