Casa com Bossa Menu

Exposição | Abraham Palatnik

Ola! Essa semana gostaria de contar para vocês sobre uma exposição que visitei no MAM em São Paulo do artista Abraham Palatnik. O que me atraiu nessa exposição, e me inspirou para A próxima coleção de estampas, foram as cores e efeitos visuais que por meio de movimentos dão uma ilusão de ótica; e como nosso olhar pode dar siginificados e sentidos diferentes através de nossas experiências. Palatinik muda seu olhar e transforma o racional em arte! Palatnik é artista plástico, brasileiro nascido em Natal, 19 de fevereiro de... Leia mais

Ola! Essa semana gostaria de contar para vocês sobre uma exposição que visitei no MAM em São Paulo do artista Abraham Palatnik.

PastedGraphic-1

PastedGraphic-2

O que me atraiu nessa exposição, e me inspirou para A próxima coleção de estampas, foram as cores e efeitos visuais que por meio de movimentos dão uma ilusão de ótica; e como nosso olhar pode dar siginificados e sentidos diferentes através de nossas experiências. Palatinik muda seu olhar e transforma o racional em arte!

Palatnik é artista plástico, brasileiro nascido em Natal, 19 de fevereiro de 1928, e pioneiro em arte cinética aqui no Brasil.
Todos os trabalhos do artista como seus estudos, desenhos, objetos, móveis e esculturas utilizam o movimento, luz e tempo como instrumento. Palatnik passou sua infância em TelAviv, onde fez curso de especialização em motores de explosão. Aos 20 anos volta ao Brasil, e mudou a forma de ver, fazer e entender a arte quando conheceu o Hospital Psiquiátrico Dom Pedro II, coordenado pela Dra Nise da Silveira, levado por Almir Mavignier, orientador de pintura da instituição. Ao ver obras de pacientes esquizofrênicos, que não tinham estudos nenhum sobre arte, Palatnik percebeu algo inofensivo frente aquela produção rica de artistas e resolve abandonar os pincéis e passou a ter uma relação mais livre entre forma e cor.

Aprofundando os estudos sobre piscologia da forma e usando os dotes como engenheiro, ele começou os experimentos com luz e movimento que deram origem aos APARELHOS CINECROMÁTICOS – caixas com lâmpadas e telas coloridas que se movimentam acionadas por motores, um mecanismo que gera uma série de imagens de luzes e cores em movimento.

Esse uso inusitado, esse olhar que Palatnik faz da tecnologia e sua originalidade fez com que a classe artística e os júris focassem e admirassem seua trabalhos. Na I Bienal de São Paulo, em 1951, Palatnik expõe sua obra – Aparelho Cinecromático Azul e roxo em seu primeiro movimento. A obra não se enquadrava em nenhum dos requisitos, portanto a comissão decidiu que o trabalho de Palatnik seria reconhecido por originalidade e inovação.

PastedGraphic-3

PastedGraphic-4

PastedGraphic-5

PastedGraphic-6

PastedGraphic-7

PastedGraphic-8

PastedGraphic-9

PastedGraphic-10

Quem tiver a oportunidade vale a pena conhecer de perto seu trabalho.

 

envie seu comentário

VitrineArquitetos e designersExposições

Decoração | Loft by Marina Conde

O que é um LOFT? Uma casa sem paredes que dá a sensação de modernidade, liberdade, amplitude… A origem dos lofts não tem nada de contemporâneo. Há quem diga que este tipo de habitação remonta ao século 13 na Europa, quando os celeiros tinham um pavimento superior que eram usados como morada. Embaixo dormiam os cavalos e armazenavam-se mantimentos, e em cima, se vivia.

A popularização dos lofts urbanos aconteceu entre os anos 1960 e 1980, quando galpões originalmente usados por fábricas em Nova Iorque foram convertidos em imóveis residenciais.... Leia mais

O que é um LOFT?

Uma casa sem paredes que dá a sensação de modernidade, liberdade, amplitude… A origem dos lofts não tem nada de contemporâneo. Há quem diga que este tipo de habitação remonta ao século 13 na Europa, quando os celeiros tinham um pavimento superior que eram usados como morada. Embaixo dormiam os cavalos e armazenavam-se mantimentos, e em cima, se vivia.

A popularização dos lofts urbanos aconteceu entre os anos 1960 e 1980, quando galpões originalmente usados por fábricas em Nova Iorque foram convertidos em imóveis residenciais. Este loft aconchegante traz um pouco da união do industrial com charme feminino. Tudo por conta do teto sem forro, da tubulação exposta e de uma parede de tijolinhos sem acabamento. Essas intervenções arquitetônicas são propositais para oferecer um ar mais despojado. Os móveis, tecidos e estampas quebram a rigidez dos revestimentos e trazem conforto térmico e visual.

 

Esse loft no jardim paulistano tinha como objetivos da moradora, um espaço onde ela pudesse receber, trabalhar e ter seus momentos de tranquilidade!

Os ambientes foram integrados para receber amigos; na cozinha uma ilha, onde ela pudesse cozinhar enquanto conversava com seus convidados, a mesa de jantar deveria ter duas funções a de server refeições e a de atender a maior paixão da cliente, metade se transforma em um cavalete de pintura.

A peça desenhada em aço inox que fica pendurada na parede de tijinhos, as cadeiras de palha com assento em couro fazem o contraste com a mesa de corium branca, a peça bar abaixo da escada, e os objetos e telas compõem o ambiente dando um toque de charme e contemporâneidade.

A decoração do quarto ficou bem feminina e delicada, usamos um papel de parede floral com tons lilás e vermelho que destacou a cabeceira feita com um painel todo talhado em madeira, e que tem um valor sentimental. A poltrona roxa com banqueta e uma luminária vermelha compuseram o canto de leitura com aconchego. Na mesma linha o banheiro, teve como cor predominante o azul, para trazer momentos de relaxamento na hora do banho.

Esse loft ficou muito feminino, prático e aconchegante, perfeito para morar!!!

foto 11foto 4foto 3foto 14foto 2foto 7foto 12foto 10foto 8foto 6

3 comentários

DecoraçãoHome Tour

Por ai | Perez Art Museum Miami

Essa semana vou compartilhar com vocês a experiência que tive ao visitar o PAMM (Pérez Art Museum), em Miami. Conhecida pela sua vida noturna e shoppings, tem tido como novos points a Art Basel, o bairro Design District, galerias e agora o PAMM que foi reinaugurado em dezembro de 2013.   Esse espaço reúne de tudo um pouco do que Miami pode nos oferecer, clima, vegetação, diversidade cultural, e lazer. O Museu é passagem obrigatória em Miami para gosta de arte e design! Em 2004, o conselho do pequeno... Leia mais

Essa semana vou compartilhar com vocês a experiência que tive ao visitar o PAMM (Pérez Art Museum), em Miami. Conhecida pela sua vida noturna e shoppings, tem tido como novos points a Art Basel, o bairro Design District, galerias e agora o PAMM que foi reinaugurado em dezembro de 2013.

 

Esse espaço reúne de tudo um pouco do que Miami pode nos oferecer, clima, vegetação, diversidade cultural, e lazer. O Museu é passagem obrigatória em Miami para gosta de arte e design!

PAMM1

PAMM2

Em 2004, o conselho do pequeno Miami Art Museum, fundado em 1996, saiu em busca de um terreno público e de US$ 100 milhões da prefeitura para a criação de uma sede definitiva e ampliação do seu acervo. Donos de grandes coleções de arte contemporânea da Flórida que fundaram seus próprios espaços expositivos e costumam organizar mostras que se tornaram um must nas regiões de Wynwood e do Design District, vinham sentindo a falta de um museu de arte moderna e contemporânea comparável ao das grandes cidades do mundo.

Mais recentemente, no entanto, outros colecionadores milionários e menos conhecidos entraram em cena com doações importantes ao Pamm. Boa parte dos US$ 220 milhões necessários foram levantados graças à generosidade e à vaidade de alguns que, ao doarem, garantem seus nomes batizando o restaurante, o café, o terraço, o corredor ou um degrau, tudo de acordo, é claro, com o valor. Jorge Pérez, de origem cubana e construtor de torres residenciais em South Miami, ganhou o direito de chamar de seu o novo museu por ter doado US$ 40 milhões – a maior de todas as doações privadas, metade em dinheiro, metade em arte.

Projetado pelos arquitetos suíços Herzog & de Meuron, foi erguido em um terreno beira-mar com vista para a Baía de Biscayne, o projeto contempla três andares, sendo dois de vidro a prova de furacão, construídos entre uma cobertura vazada e uma plataforma de onde degraus quase do comprimento das laterais do prédio nos levam a um parque ou a uma passarela à beira-mar. Com quase 200 mil m², o museu contribui para a revitalização do centro de Miami. Levando em conta o clima e a vegetação local, o projeto faz questão de integrar os espaços expositivos internos e externos, utiliza-se do concreto em diferentes texturas e tons, cria possibilidades de futura expansão e permite que a área da escadaria interna – em geral um espaço mal aproveitado em museus – possa se transformar em auditório.

Na área externa as colunas que pendem da cobertura caem como cascatas verdes, são os jardins verticais, assinados pelo paisagista francês Patrick Blanc.

Achei interessante a citação que o arquiteto Jacques Herzog faz sobre o museu; “Eu acho que algo que poderia tornar-se uma espécie vernacular é um edifício específico para este lugar”, continuou ele, comparando arquitetura a uma receita: “Os ingredientes aqui são o clima, a vegetação, a água, o sol. O edifício deve responder a todas essas coisas”, disse ele. “Como cozinhar no inverno é diferente para cozinhar no verão, porque você não tem os mesmos ingredientes que você não deve fazer as coisas que fazem sentido no verão, no inverno.”

PAMM3

PAMM4

PAMM5

PAMM6

PAMM7PAMM8

envie seu comentário

VitrinePelo mundo